Manuel Pousão
Manuel Pousão | |
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Nascimento | 1594 Alandroal |
Morte | 17 de junho de 1683 Lisboa |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | compositor |
Movimento estético | música barroca |
Manuel Pousão (Alandroal, 1594/98 – Lisboa, 17 de junho de 1683) foi um compositor português do Barroco.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Manuel Pousão nasceu por volta de 1594/1598 no Alandroal, filho de Lourenço Rodrigues e Brites Fernandes. Aprendeu Música com o mestre António Pinheiro e entrou para a Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho a 16 de maio de 1617, baseando-se no Convento da Graça de Lisboa. Nesta comunidade desempenhou os cargos de regente do coro, mestre dos noviços e visitador da província.[1]
Morreu na cidade de Lisboa a 17 de junho de 1683, contando com quase 90 anos de idade.[1]
Obra
[editar | editar código-fonte]Compôs vilancicos, motetes e uma missa de defuntos que se encontravam em manuscritos na Biblioteca Real de Música e foram destruídos aquando do sismo de Lisboa de 1755.[1] Sobrevive parcialmente um vilancico a Santa Clara na Biblioteca Pública de Évora e um livro de cantochão que publicou em 1675 chamado Liber Passionum, et eorum quae a Dominica Palmarum, usque ad Sabbatum Sanctum cantari solent (Lyon: Tipografia de Pierre Guillimin).[1]
Obra perdida
[editar | editar código-fonte]- "A dar lus de vida eterna" a solo e 8vv (vilancico do Santíssimo Sacramento)
- "A gozar del combite" a 4vv (vilancico do Santíssimo Sacramento)
- "O admirable Sacramento" a solo e 5vv (vilancico do Santíssimo Sacramento)
- "Si el amor me llamare a la mesa" a 5vv (vilancico do Santíssimo Sacramento)
- "Ya le conosco por Dios" (vilancico do Santíssimo Sacramento)
- "Si vieres dormido al niño" a 3 e 5vv (vilancico do Natal)
- "Missa defunctorum" a 8vv
- Motetes[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d Vieira, Ernesto (1900). Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes. Lisboa: Tipografia Matos Moreira e Pinheiro
- ↑ Machado, Diogo Barbosa (1741). Bibliotheca Lusitana. Lisboa: Oficina de António Isidoro da Fonseca